O mal de Parkinson é uma doença bastante grave e incapacitante. É uma doença progressiva e irreversível que atinge o sistema motor do corpo. A doença por ser progressiva apresenta consequências insidiosas que tornam-se graves com o passar do tempo. Inicialmente, o paciente tem dificuldades em realizar movimentos simples, manter-se equilibrado e concentrar em suas atividades. Ele passa a andar com mais dificuldade e de forma mais lenta, além de parecer “congelar” ao tentar dar um passo à frente. A expressão facial fica reduzida, há dificuldades para se alimentar e escrever. Infelizmente, esta doença torna o paciente muito dependente e sujeitos à doenças cardiorrespiratórias.
A fisioterapia exerce um papel fundamental no tratamento de indivíduos com doença de Parkinson. Embora seja de caráter degenerativo, a intervenção fisioterapêutica torna-se de suma importância para amenizar e conduzir o paciente a um quadro de melhora do estado físico, principalmente nas limitações funcionais de rigidez, dificuldade para se movimentar e comprometimento dos reflexos posturais causados pela doença, efetuando na manutenção ou aumento das amplitudes de movimento, prevenindo contraturas e deformidades, melhora de equilíbrio, marcha, coordenação, prevenção de fraqueza por desuso e quedas, resistência, manutenção da função pulmonar e autocuidado . O tratamento iniciado precoce e continuado no decorrer das fases da doença, retarda a incapacidade de realizar as atividades de vida diária.